Veja quais faculdades fazer para trabalhar em banco

Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, explica que o ambiente está cada vez mais diverso, beneficiando-se do conhecimento de todas as ciências 

 

A boa notícia é que há várias respostas possíveis para o questionamento quais faculdades fazer para trabalhar em banco. Apesar de ser uma instituição financeira, nem sempre será exigida uma única capacitação — e tão específica assim, como Administração, por exemplo. “Muita gente ainda associa o segmento bancário apenas a investimentos”, explica Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM. “Mas há uma série de profissões que podem ser ‘aproveitadas’ dentro desse mercado.”

 

Portanto, em princípio, não há preferência por uma formação. “Quando o profissional ingressa na instituição, ele tem a oportunidade de aprender muitas atividades e adquirir várias habilidades a partir do que desenvolverá no dia a dia”, acrescenta. “Dessa maneira, isso demonstra que uma pessoa formada em Relações Internacionais, por exemplo, pode desenvolver essas competências, demonstrando sua aderência ao negócio.” 

 

Ambiente diverso 

A especialista esclarece que, só para citar alguns exemplos relativos à complexidade desse sistema, um banco é composto por áreas de recursos humanos, logística, produtos, medicina do trabalho, legislação, tecnologias diversas, entre outras áreas. Portanto, o segmento bancário contempla e se beneficia de conhecimentos de todas as ciências — e não só as humanas e as exatas como o senso comum pode indicar.  

 

Além das fortemente associadas, como Administração e Psicologia (em RH), por exemplo, todas as áreas de comunicação são consideradas estratégicas, como Jornalismo, Marketing, Relações Públicas e Design, por atuarem com o mercado de relacionamento em várias frentes.  

 

De acordo com a coordenadora, o Direito também é uma profissão em alta. “Os bancos possuem um corpo jurídico (ainda que terceirizado) para dar suporte aos seus produtos e aos processos internos da própria instituição”, esclarece. “Vale atentar que o Direito Digital também é muito forte, imprescindível para atender às demandas crescentes dos novos negócios, e não só os digitais”, analisa.  “Já na área de exatas, estão em alta as carreiras relacionadas à tecnologia da informação e análise de dados, como matemática e física, por exemplo”, explica Adriana. 

 

Outras competências 

Para a especialista, mais do que a formação técnica, bancos estão ainda mais interessados nas competências socioemocionais dos seus candidatos, altamente desejadas por esse tipo de negócio. “Isto é, habilidades no relacionamento interpessoal para trabalhar ou gerir equipes, boa capacidade de negociação, de comunicação, entre outras — que nem sempre uma formação específica relacionada ao mercado financeiro vai prover.” 

 

No caso de uma boa comunicação, entram em campo a facilidade de ouvir, de conversar, de interagir com diferentes grupos e de se expressar (inclusive por escrito). “Dentro e fora do âmbito digital, com vocabulário desenvolvido e amplo, sendo importante não só internamente, mas para lidar com fornecedores e no relacionamento com os clientes”, finaliza a especialista. 

 

Quer trabalhar em banco? Confira 6 dicas para turbinar o currículo  

 

  1. Como a leitura dos CVs é feita por inteligência artificial, fique atento às palavras-chaves desse segmento na hora de buscar as vagas; 
  2. Personalize sua apresentação para atender a cada uma delas (não utilize a mesma para cargos e empresas diferentes); 
  3. Procure saber quais as palavras-chave mais buscadas para cada cargo, lembrando que elas também podem, em segunda instância, contemplar competências comportamentais; 
  4. As competências comportamentais são complementares e não devem ser o ponto de partida na elaboração do currículo; 
  5. Não se esqueça de que, mesmo não sendo expert em algumas competências técnicas, elas já são desenvolvidas durante os cursos, como o domínio de ferramentas de informática, atualmente comuns a diversas graduações — elas podem ser diferenciais importantes durante o processo seletivo; 
  6. Mesmo que ainda não tenha experiência na área, liste suas competências técnicas (conhecimentos de informática, idiomas, por exemplo) e seus conhecimentos a partir das disciplinas já cursadas – desde que tenham aderência com a vaga para a qual está aplicando. Participações nas empresas júniores são essenciais! 

 

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