Por mais que as novas condutas de vestuário sejam bem mais flexíveis, bom senso ainda é fundamental para não passar a impressão errada no ambiente de trabalho, diz especialista
Mesmo que as regras em várias situações estão mudando de maneira cada vez mais rápida ou se a sua categoria profissional ou empresa aderiram de vez ao home office: quando o assunto é trabalho, ainda existem, sim, regras na hora de ser vestir. “Não mais existe o rígido código dos ternos escuros com gravatas para homens e tailleurs e terninhos para mulheres. Porém, mesmo mais flexível, o dress code ainda é parte relevante da apresentação de um funcionário — que, independentemente do cargo, atua como representante da empresa — ou por quem busca uma vaga”, avalia Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM.
“Participar de uma entrevista com roupas esportivas em um escritório de advocacia, por exemplo, significa que o candidato já está fora. Não importa a justificativa, já conta ponto negativo. Da mesma forma que chegar a uma startup de terno azul, camisa branca e pastinha. Já não tem fit com o negócio”.
Confira 6 dicas da especialista para não errar no look:
1. Todas as profissões têm seus códigos e é preciso os entender
A vestimenta faz parte do pacote para estar em determinados ambientes. Não que esse fator torne a competência profissional melhor ou pior, mas dificilmente você vai encontrar executivo da área de finanças com chinelos havaianas e bermuda no escritório, não é? Entenda o código do ambiente do seu trabalho antes de ousar nas produções. Essa análise sociológica é necessária para entender se um jeans excessivamente rasgado ou utilizar enormes cílios postiços não está destoando do quadro geral.
2. Jamais descuide do visual nas entrevistas
No caso de entrevistas, a regra é conhecer minimamente a empresa e, por mais que ela tenha aquele jeitão moderninho, use sempre uma roupa mais arrumada na hora de se apresentar. O mesmo vale para as entrevistas online.
3. Cuidado com os excessos
Evite decotes, roupas muito curtas e maquiagem “carregada”, com “cara de festa”; ou roupas confortáveis “demais” (como bermudas e chinelos havaianas) — a não ser que esses códigos já estejam em sintonia com o ambiente.
4. Casual day também tem limites
Algumas empresas adotam o casual day, mas isso não dá sinal verde para abusar da criatividade: mais uma vez, é preciso ter essa inteligência emocional para usar o seu radar e o bom senso para escolher o look.
5. Vai ter contato com o cliente? Cuidado com o visual!
Não caia em mitos de que em atividades criativas você pode tudo — mesmo que tenha essa liberdade no dia a dia, atender seus clientes de chinelos havaianas e bermuda pode passar a impressão de relaxo.
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