A afirmação foi feita por Suelen Marcolino, diretora de Contas do LinkedIn, na palestra LinkedIn: O Futuro do Trabalho realizada no ESPM Ahead
As soft skills serão tão ou mais importantes do que as habilidades técnicas para a conquista de uma vaga de trabalho. Esse foi o panorama apresentado por Suelen Marcolino, diretora de contas do LinkedIn, durante palestra no ESPM Ahead. O diagnóstico foi feito com base em pesquisas realizadas pelo LinkedIn com gestores de Recursos Humanos de cerca de 40 países entre 2018 e 2020.
Na enquete de 2019, habilidades interpessoais como criatividade, persuasão, colaboração, capacidade de adaptação e gestão do tempo passaram a ser fator preponderante na contratação. A afirmação vem do fato de 89% dos entrevistados comentarem que as contratações ruins aconteceram devido à carência dessas competências.
Inteligência emocional aliada à tecnologia
Em 2020, o estudo apontou o ganho de peso na contratação de quem possui diferenciais comportamentais como colaboração, transparência, senso de comunidade, compartilhamento, mindfulness, inteligência emocional, capacidade de experimentação, espírito empreendedor e empatia.
No futuro, tudo isso vai ser importante para a execução do trabalho que será baseado na tecnologia para o desenvolvimento de produtos e campanhas. “Não dá para falar de trabalho no futuro sem falar de tecnologia, porque ela é ilimitada. Além disso, há outro fator: 65% dos alunos que hoje estão no ensino fundamental terão empregos que ainda não existem e a codificação [habilidade de programar] está prestes e a se tornar tão importante quanto a própria alfabetização”, afirmou Suelen.
Ser empático será fundamental
As empresas vão procurar funcionários que tenham uma gama diversificada de habilidades que combinem técnica com inteligência emocional, social e empatia, que são qualidades humanas que os robôs não podem substituir. Assim, por mais tecnológico que seja, o projeto terá se der inclusivo. A diversidade, uma tendência superatual e que já tinha sido detectada na pesquisa do LinkedIn em 2018, ainda tem muito a ser trabalhada.
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