9 mitos sobre a carreira em Sistemas de Informação

Coordenador do curso de Sistemas de Informação da ESPM desvenda os principais mitos sobre a área  

 

As profissões ligadas à tecnologia ainda podem parecer um grande “mistério” ou destinadas a alguns poucos “iluminados”. Essas são algumas das ideias “enganosas” quando o assunto é sistemas de Informação. “Nada disso! Até o momento, existem cerca de 70 mil de vagas esperando por pessoas qualificadas para atender às novas exigências”, explica Flavio Azevedo, coordenador do curso de Sistemas de Informação da ESPM. E, de acordo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), até 2024, 421 mil postos de trabalho serão criados no setor no País. 

 

Confira, a seguir, 9 mitos que ainda persistem no imaginário popular sobre essa área tão promissora: 

 

1. É uma área para homens 

Tecnologia é para todo mundo. Muitas mulheres já fazem parte do universo de TI, porém como em todas as profissões existe uma desigualdade nos cargos de liderança para elas, o que impacta em termos de inspiração para atrair novas ingressantes na área. Porém, muitas empresas vêm investindo na questão da representatividade e diversidade, com vários programas de capacitação para incluir, cada vez mais, mulheres também nesse mercado.

 

2. É coisa de “nerd”  

Primeiramente, hoje, não se fala em nerd, mas sim geek, o termo mais apropriado para definir quem gosta de tecnologia. Em um mundo cada vez mais digital e informado, as novas gerações que apreciam tecnologia, ao contrário do que muita gente pensa, têm interesses cada vez mais variados — cinema, gastronomia, cultura, voluntariado etc. — valores pessoais e propósitos de vida. Para eles, a tecnologia não é um conhecimento como um fim por si só, mas sim um meio para resolver problemas e dores da humanidade. 

 

3. Tem que ser gênio em Matemática 

Essa disciplina é muito importante, porém não a tradicional, vista nos ensinos fundamental e médio. A que será necessária para a área é a computacional. É aprendida no curso e seu objetivo, em linhas gerais, é fazer com que o computador “siga instruções”. O que é importante e facilita, especialmente para a “sobrevivência” no início do curso, é ter bom raciocínio lógico. E, mesmo que o aluno não tenha isso de forma tão aflorada, pode ser desenvolvido (maturidade computacional, adquirida ao longo das aulas, assim como outras competências). 

 

4. É preciso saber programar para fazer o curso  

Não, pois as linguagens de programação também são aprendidas na graduação e servem como ferramentas para materializar as ideias. Além disso, cada vez mais os estudantes têm contato com a programação (apresentada de diversas formas), do fundamental ao médio (especialmente na área de Física, onde a lógica da programação entra como parte da resolução dos exercícios). 

 

5. Só se aprende a construir sites e aplicativos 

Longe disso. O curso tem diversas linhas de especialização, inclusive uma delas (e que pouca gente de fora conhece, ainda) interessa a 60% dos alunos: a carreira de dados. Ela forma engenheiros e cientistas, habilitados para a análise de dados para que, futuramente, liderem equipes e a tomada de decisões. Nesse caso, além de poder trabalhar com programação, fornece outras possibilidades profissionais. 

 

6. Tenho que gostar muito de games 

Não, ninguém tem que estar disponível ou precisa jogar o tempo todo ou ter esse perfil. Também não é preciso entrar no curso já sabendo ou tendo desenvolvido jogos, já que a disciplina faz parte da grade curricular logo no primeiro semestre. 

 

7. Quem se forma em SI só trabalha na área de tecnologia  

Não, os conhecimentos podem ser aplicados (e cada vez mais) em diferentes setores da economia e em várias frentes. Como eles envolvem muitos dados, os profissionais de SI são considerados estrategistas digitais nos novos mercados que surgem ano a ano, materializando ideias por meio de aplicativos, sites e outras soluções tecnológicas. 

 

8. Não preciso saber nada de Humanas 

Errado! O curso fomenta a aplicação dos conhecimentos em todas as áreas, inclusive com disciplinas voltadas ao pensamento contemporâneo, marketing e outras para a produção de conteúdo (inclusive para o site do curso). É preciso também derrubar o mito de que os estudantes de tecnologia só sabem falar de Matemática e nunca estão antenados a outras coisas e necessidades do mundo.  

 

9. É preciso investir alto em equipamentos de ponta 

Não é preciso ter nem computador fixo, nem de última geração: basta um notebook médio, nada excepcional, principalmente porque os serviços de processamento estão armazenados em nuvem (não vai necessitar de recursos pesados) e, na ESPM, por exemplo, o estudante recebe esse equipamento por quatro anos.

 

 

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