Coordenadora da área de Carreira e Mercado da ESPM explica por que algumas informações são desnecessárias ou não fazem sentido atualmente
Entre as informações essenciais de um currículo estão contatos, objetivo, qualificações, formação acadêmica, idioma, cursos e histórico profissional. Porém, com uma vida profissional longa (ou nem tanto assim) você pode cair na tentação de turbinar o seu CV com o intuito de “encher páginas”, especialmente quando faltam experiências. Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, nos dá dicas sobre o que não colocar no currículo. Confira:
“Curriculum vitae” no título
Informação totalmente desnecessária (o propósito já é esse, não?). No cabeçalho bastam nome, telefone e e-mail — e mídias sociais se forem relevantes para a vaga.
Estado civil, sexo ou se tem filhos
O objetivo é apresentar a sua vida profissional. Se tais questões vierem à tona, provavelmente serão em uma entrevista presencial.
Lugar onde mora
Somente se isso for um fator explícito na contratação. Caso contrário, também é assunto para uma conversa ou entrevista presencial durante o processo de seleção.
Número dos documentos
Desnecessário, ainda mais em conformidade com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O mesmo vale para assinatura.
Fotografia
No Brasil não é necessária, mas ainda utiliza-se nos Estados Unidos e em outros países.
Trabalho voluntário/hobbies
Apenas fazem sentido para candidatura se a empresa tem como valor essas informações dentro do seu perfil. Ninguém precisa saber o que você faz nas horas vagas.
Peso/altura
A não ser que você seja modelo! Ou qualquer outra profissão em que essas informações sejam essenciais (risco para a atividade em questão, por exemplo).
Termos autoelogiosos
Lutador, pensar fora da caixa, sinergia, proativo são alguns deles.
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