6 mitos sobre a carreira em Design de Moda

Professora do curso de Design de Moda da ESPM desvenda algumas lendas sobre a atuação na área

 

Depois da construção civil, o segmento de moda é o que mais gera empregos no Brasil. As oportunidades são várias, do design de roupas para o dia a dia e vestidos de festa a sapatos e bolsas, mas não basta gostar de moda. É preciso técnica e conhecimento para projetar e ter sucesso. Viviane Gil Araújo, professora de História da Moda e da Indumentária na graduação em de Design de Moda da ESPM em Porto Alegre fala sobre os principais mitos que envolvem a profissão, confira:

 

1. Todos podem criar moda

Há quem tenha muito senso estético, mas isso não é suficiente. Se existem escolas especializadas é porque a formação se faz necessária. O Brasil é o país que mais tem bacharelados nessa área no mundo. O design de moda é um campo de conhecimento organizado, com uma série de pesquisadores, teóricos e profissionais muito bem formados atuando na área. Quem não tem formação pode até trabalhar no setor, mas se não se qualificar não tem chances de se estabelecer profissionalmente.

 

2. Não precisa saber costurar

É possível criar uma roupa sem saber costurar, mas de uma maneira intuitiva e amadora. Quem pretende atuar profissionalmente precisa dominar as diversas técnicas de modelagem e de costura, já que isso capacita o profissional para assumir atividades mais complexas.

 

3. Não precisa saber desenhar bem

A palavra design como concebemos no Brasil está relacionada à atividade de projetar. Desenhar bem é uma aptidão para ser desenvolvida, com metodologia adequada e que requer treinamento e dedicação. Saber desenhar minimamente bem é uma habilidade desejável e esperada de todo designer de moda.

 

4. Não precisa ter noções de anatomia pois a costureira vai cortar a roupa

Para desenhar uma roupa é necessário compreender anatomia do corpo humano, seja ele feminino, masculino ou infantil. Porque há uma relação entre as medidas e as escalas e, para o sucesso de uma vestimenta, é necessário saber aplicar as tabelas de medidas como a da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), assim como a proposta pelo MIB (Modelagem Industrial Brasileira) e conhecer os diferentes estilos, tecidos, suas composições e caimentos.

 

5. Designer só cria para a indústria da moda

O setor ainda não conseguiu mensurar as inúmeras possibilidades de atuação do designer. Suas múltiplas qualificações permitem tanto desenvolver trabalhos de pesquisa, de história e teoria da moda, de modelagem, de desenvolvimento de estampas, criação de figurinos para cinema, televisão, espetáculos de dança, teatro e música ou até mesmo como consultor pessoal de estilo.

 

6. Tem que ralar muito para se colocar bem e em pouco tempo no mercado

Todas as disciplinas ofertadas no curso de Design de Moda pretendem que os alunos atinjam excelência profissional, possibilitando que completem suas formações estagiando em diversas empresas do setor. Quem é bom terá emprego. Afinal, a indústria da moda brasileira tende a crescer e expandir cada vez mais.

 

 

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