6 razões para aprender empreendedorismo no ensino médio

Tema se tornou diferencial e quase obrigatório na grade das escolas de ponta do ensino médio 

 

O tema empreendedorismo, antes restrito a alguns poucos cursos universitários, geralmente das áreas de administração e negócios, se tornou mais universal – a ponto de hoje ser presença obrigatória nos cursos de todas as áreas. E, há alguns anos, ganhou espaço inclusive no ensino médio. Por que isso acontece? 

 

Antes de mais nada, é preciso entender alguns movimentos do mundo dos negócios. O primeiro diz respeito às mudanças nas relações de trabalho, o que alguns especialistas chamam de transição da era do emprego para a era do trabalho – que incentiva as pessoas a empreenderem.

 

A segunda, e mais importante, é o florescer de novos campos de negócios, principalmente os ligados à tecnologia, o que faz com que haja um ecossistema em torno de novos empreendimentos, como incubadoras, aceleradoras e maior disponibilidade de investidores em busca de ideias e empreendimentos com grande potencial. 

 

Dessa forma, se torna imprescindível preparar não apenas universitários, mas também jovens, para pensar de maneira mais ampla as possibilidades de futuro de carreira, para além do mercado já estabelecido (ou, ainda, ter pensamento empreendedor mesmo trabalhando numa empresa – ou seja: intraempreender).

 

O professor de Gestão de Negócios e Empreendedorismo do curso de Jornalismo da ESPM em São Paulo, Jorge Tarquini, aponta seis razões pelas quais é importante o ensino do empreendedorismo no ensino médio:

 

 

1. Prepara os jovens para identificar as oportunidades de negócios 

Ao entender processos de ideação, análise de mercado e modelagem de negócios, os jovens vão perceber que “boas ideias” não nascem do nada, mas da observação da realidade das pessoas e seus problemas – para que se crie produtos e serviços que ofereçam soluções adequadas.  

 

2. Estimula a criatividade

Ao pensar em novos negócios, o importante é ter diferenciais significativos de seu produto ou serviço com relação ao que já existe no mercado para o mesmo fim – e atrair o consumidor para o que você tem a oferecer. E os jovens vão aprender isso ao tomar contato com conceitos ligados à identificação de seus possíveis consumidores e sua jornada de compra ou a análise da concorrência, por exemplo.

 

 

3. Reforça a importância do autodidatismo

Uma coisa que todo empreendedor aprende desde cedo é que é preciso dominar todos os aspectos do negócio que quer criar – bem como a administrá-lo. Isso mesmo: não basta apenas ter uma “ideia genial” se ela não vier acompanhada de uma visão 360o de como tirá-la do papel e mantê-la viva. Isso vale para tecnologia, moda, gastronomia, jornalismo ou até mesmo profissões liberais, como medicina e odontologia, por exemplo.

 

4. Fortalece a prática do trabalho em equipe

No empreendedorismo, aprende-se de modo claro a importância da colaboração. Seja com sua equipe, seja com fornecedores, parceiros, investidores e até mesmo o consumidor.  

 

5. Estimula a prática da liderança

Empreender é uma das melhores maneiras de aprender a diferença entre ser chefe e ser líder. Esse conceito é imprescindível para quem quer estar à frente de um novo negócio. 

 

6. Abre perspectivas mais amplas de trabalho e carreira

Como é sabido, entrar no mercado de trabalho é um dos maiores desafios (e a maior dificuldade) para qualquer jovem – seja pela grande concorrência, seja pela falta de posições para novos profissionais. Caso escolha ou tenha de empreender, por não conseguir uma colocação, o jovem iniciará sua jornada com um ferramental precioso aprendido no ensino médio. 

 

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