Professor do curso de Jornalismo da ESPM traz mais detalhes sobre essa atividade
Fotografias são elementos importantes que desempenham um papel fundamental em uma cobertura jornalística: muito mais do que simplesmente ilustrar a reportagem, elas ajudam a retratar a história que está sendo contada e, muitas vezes, constroem sozinhas uma narrativa. Este é o conceito de Fotojornalismo e quem explica melhor é Erivam Morais de Oliveira, professor da graduação em Jornalismo da ESPM-SP.
O fotojornalismo tem como principal objetivo documentar momentos históricos da humanidade, permitindo que o mundo faça leituras de acontecimentos que são registrados por meio das lentes de um repórter fotográfico.
É uma forma visual de contar histórias, que não precisam, necessariamente, de textos. Somente com as imagens, que devem ser claras e informativas, e produzidas com responsabilidade jornalística e ética, o público consegue entender a mensagem apresentada.
Nesse gênero existem alguns nichos específicos, que possuem a mesma finalidade de documentar fatos e informar a sociedade, porém, eles são voltados para segmentos diferentes. Como é o caso, por exemplo, da Fotografia Social, Esportiva, Cultural e Policial.
O que é necessário para trabalhar como fotojornalista?
Para ser fotojornalista ou repórter fotográfico, que é o nome correto de quem desempenha essa função, é ideal que o profissional seja formado em Jornalismo. Além disso, como essa é uma área de atuação muito específica, é importante que ele esteja atualizado com as tecnologias que movimentam o mercado e que se transformam em uma velocidade rápida.
“O fotojornalista tem que acompanhar todas essas mudanças, não só os equipamentos que são lançados pelas empresas, como a evolução de programas e aplicativos de tratamento de imagens”, explica o professor.
Ele também ressalta que é fundamental ter o domínio completo da máquina fotográfica, sabendo utilizá-la. “Tem que experimentar os elementos da linguagem fotográfica e colocar habilidades e personalidades diferentes em ação conjunta ou individual, para alcançar resultados que seriam inatingíveis de forma isolada”.
Além disso, para um estudante trabalhar com fotojornalismo, ele deve ter coragem para enfrentar desafios e gostar de inovações. “Para desenvolver a capacidade de produzir e analisar as possibilidades e manifestações da linguagem fotográfica, diferenciando e praticando técnicas de produção, edição e indexação de fotografias jornalísticas nas diferentes funções exigidas na editoria de fotografia”. Outras habilidades é ter um olhar crítico e sensibilidade para entender o acontecimento que está sendo registrado.
Onde é possível trabalhar?
Em meios jornalísticos tradicionais, como é o caso de jornais e revistas impressas, ou em empresas de conteúdos eletrônicos, como sites e blogs. Além disso, as redes sociais e as agências de notícias nacionais ou internacionais, privadas e governamentais, também oferecem boas oportunidades.
“O mercado sempre estará em alta para os profissionais que investem em conhecimento e criatividade e buscam compreender os desafios propostos nesse mercado tão desafiador”, finaliza Erivam.
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