Gerentes de comunicação do Magalu, Itaú e Novartis disseram o que esperam de profissionais da área em painel realizado pelo PR ao Cubo Itaú
O que as empresas esperam dos profissionais de comunicação? E quais serão as habilidades mais valorizadas nos comunicadores após a pandemia? As respostas para essas perguntas foram dadas por representantes do Magalu, Itaú e Novartis em um painel realizado pelo PR ao Cubo Itaú, nesta quinta-feira (18).
Para Claudia Sérvulo, head de comunicação da Novartis, antes de tudo, o profissional da área deve ser um questionador. “Aquele que pergunta o porquê, o pra quê, não vai no mais fácil. Aquela pessoa que antes de me falar o que vai fazer, vai perguntar o que precisa alcançar, mergulhar no meu problema”.
Ana Luiza Herzog, gerente corporativa de reputação do Magalu, concordou com o comentário de Claudia e acrescentou a importância da adaptabilidade. “As pessoas da minha equipe foram forçadas pela pandemia a fazer coisas que não faziam antes, processos mais chatos que o momento pediu que elas fizessem. Essa adaptabilidade é crucial”.
Além disso, a gerente do Magalu também citou a importância de entender o comportamento dos consumidores nas redes sociais. “Confesso que não gosto de redes sociais, mas estou no Instagram e no Twitter porque minha função exige. Acho que isso hoje é um conhecimento técnico, antropológico e sociológico muito importante para o profissional de comunicação”.
Já para Guilherme Magalhães, gerente de comunicação corporativa no Itaú Unibanco, é fundamental que o profissional de comunicação busque o aprendizado constante. “E falo de aprender de tudo, não só uma pós em comunicação, mas fazer cursos diferentes, como filosofia e gestão de dados. É preciso cada vez mais buscar aprendizados que são complementares a nossa atividade de comunicação”, comentou. “E também aumentar o repertório cultural, lendo muitos livros, ouvindo músicas e assistindo a filmes”.
Claudia acrescentou que os profissionais de comunicação precisam ter “a capacidade e humildade de desaprender”. Mas para isso é preciso sair da zona de conforto. “Se proponha a fazer parte de projetos diferentes, de se permitir errar, sair da zona de conforto, se aproximar de alguém de outra área, ser voluntário em coisas diferentes. A gente a prende muito fazendo isso”.