Como era andar de táxi antes dos aplicativos

Corridas mais caras, dificuldade para pedir um carro e menos segurança. Veja como era andar de táxi antes de serviços como Easy, 99 e Uber chegarem ao mercado

 

Você abre um aplicativo, digita o destino e escolhe a forma de pagamento. Em poucos instantes, um veículo está a caminho e você já sabe em quanto tempo vai chegar, quem é o motorista, quantas corridas já fez e como foi avaliado por outros usuários. Muito simples, não é mesmo? Mas nem sempre foi assim.

 

Antes de empresas como Uber, Easy e 99 chegarem ao mercado, pedir um táxi era uma tarefa difícil, pouco transparente e nada barata. É o que te mostramos no novo post da série Como Era, em que te contamos como era viver em um mundo sem smartphones ou aplicativos. 

 

Poucas opções

Quem não tinha carro próprio ou carona, tinha que se deslocar de transporte público ou táxi (uma comodidade que poucos podiam pagar). Se um motorista particular decidisse usar seu veículo para transportar passageiros em troca de dinheiro, seria considerado um clandestino: podendo ser multado, perder pontos na CNH e até mesmo ter seu veículo apreendido.

 

Ei, táxi!

 

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Pedir um táxi não era fácil. Principalmente se estivesse em uma área comercial no horário do rush. Você esticava o braço dando sinal e frequentemente era ignorado pelo motorista, que já estava com um passageiro no veículo. Para não lidar com a rejeição, muitos preferiam caminhar até um ponto de táxi, mas ainda assim podiam ter que aguardar um bom tempo pelo próximo carro.  

 

Rádio Táxi

As cooperativas resolveram parte desse problema, já que possibilitaram ligar para centrais para pedir um veículo. Ainda assim, não dava para saber com precisão em quanto tempo o seu motorista chegaria. Vale lembrar também que muita gente não estava satisfeita com a qualidade do serviço prestado por alguns taxistas e com o preço das corridas.

 

“Sabe o caminho?”

Dependendo da resposta, sua corrida poderia sair bem mais cara. Quando o Waze ou aparelhos GPS ainda não eram usados pelos motoristas, os passageiros que não sabiam a rota tinham que confiar 100% em quem estava ao volante. Isso sem contar que quando entrava em um táxi, você não sabia ao certo quanto teria que pagar ao final da corrida.

 

Olho no taxímetro

Imagine entrar em um táxi com pouco dinheiro na carteira sem saber quanto vai ter que pagar pela viagem. Para piorar a situação, o carro entrava em uma avenida totalmente travada e você ficava vendo o taxímetro girar, girar e girar. Era desesperador!

 

Networking era importante

Se precisasse de um táxi logo cedo para ir ao aeroporto ou rodoviária, era recomendável combinar a corrida um dia antes com alguém. O networking nessa hora era fundamental, já que quem conhecia um taxista conseguia negociar melhor a corrida e ter a certeza que o carro iria mesmo aparecer no horário combinado.

 

A hora dos apps

 

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Corridas mais baratas, facilidade para solicitar um carro, mais segurança e confiança que o motorista está seguindo a melhor rota. Os aplicativos mudaram completamente o jogo do transporte.

 

Em abril de 2012 foi lançado no Rio de Janeiro o Easy Taxi, aplicativo que conectava taxistas e passageiros. De acordo com informações divulgadas pela própria empresa, em seu primeiro ano de operações o app alcançou mais de 5 mil motoristas e 200 mil usuários. Também em 2012 chegou ao mercado a 99 Taxi.

 

Já o Uber desembarcou por aqui em 2014 com uma proposta diferente dos apps nacionais: conectar passageiros a qualquer pessoa que quisesse usar o seu carro para ganhar dinheiro. Assim como em outros países, a chegada do app norte-americano ao Brasil provocou uma grande batalha com os taxistas, que viram uma redução na quantidade e nos preços de suas corridas. Easy e 99 também lançaram serviços de corridas privadas a partir de 2016.

 

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