Desenvolvimento, games, dados e transformação digital. Conheça as oportunidades de atuação nessas áreas para os graduados em SI
Você já se perguntou o que é e o que faz Sistemas da informação? SI tem como fundamento resolver problemas computacionais no mundo corporativo. Isso pode significar desenvolver o sistema de processamento de uma máquina ou de um servidor ou conceber a nuvem onde a empresa vai armazenar informações e dados.
“As corporações precisam cada vez mais automatizar processos, e também ter seus produtos e serviços disponíveis na internet, e para isso são necessários profissionais que atendam a demanda de desenvolver novos produtos ou de adaptar o que já existe”, explica Flavio Azevedo, coordenador do curso de Sistemas de Informação da ESPM.
De acordo com o especialista, atualmente falta mão de obra especializada para essas funções. Hoje, quem se forma em SI praticamente tem trabalho garantido para atuar nas quatro grandes áreas descritas a seguir:
Desenvolvimento
Os profissionais usam a programação para materializar um app ou site. Há quem trabalhe com o front-end, que é a concepção da interface, e quem cuide do back-end, o desenvolvimento da navegação propriamente dita. Quem domina bem essas duas áreas é chamado de profissional full stack, que é mais completo, mas não tanto quanto quem atua em DevOps (development and operation), um conjunto de técnicas que consiste em instalar tudo o que é necessário para um projeto, orquestrar os softwares do servidor, preparar o ambiente em nuvem e arquitetar os pré-requisitos para que tudo funcione corretamente no ambiente de tecnologia de uma empresa.
Games
Essa área demanda uma pessoa que trabalhe no ecossistema gamer. Esse profissional não programa o game, mas trabalha com outros elementos importantes que giram em torno de um jogo: conteúdo, marketing, distribuição e divulgação, entre outros aspectos. Ele tem uma visão maior do negócio e atua como um gestor da equipe de desenvolvimento de um game. Conheça 5 possibilidades de atuação no mercado de games.
Dados
Com a evolução do conceito de big dada as corporações estão na fase de tratar os dados e encontrar soluções para o grande volume de informações coletadas. Assim, o cientista, o engenheiro e o analista de dados criam a estrutura base para os dados ou promovem soluções que proporcionem tomadas de decisão a partir da organização das informações. Um cientista de dados, por exemplo, aplica modelos estatísticos para identificar padrões e coloca isso em uma ferramenta para a visualização. Esse trabalho destrincha o perfil de consumo ou descobre novos padrões, o que possibilita oferecer produtos que façam sentido para o público.
Transformação digital
O profissional dessa área lidera um time que visa melhorar a maturidade digital da empresa no sentido da digitalização dos processos, desde a construção de um assistente virtual, concepção de block chain para a elaboração de contratos inteligentes, automatização de processos e serviços e tudo o que pode ser aplicado em novos negócios. É um profissional transversal antenado com inovação e muito ligado com o que acontece no mundo e entende a maturidade digital da empresa. Resolve problemas, coordena e olha para dentro da organização percebendo o que precisa ser aperfeiçoado.
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