Games: ‘Animal Crossing’ em momentos de solidão

Em tempos de quarentena, Animal Crossing: New Horizons, novo game da franquia da Nintendo, pode ajudar quem está em isolamento no mundo real

Por João Marcello Nasser Carceles

 

Em tempos de quarentena implantada por conta da pandemia do coronavírus, a discussão sobre saúde mental se torna ainda mais importante. No meio desse caos foi lançado para Nintendo Switch o novo jogo da franquia Animal Crossing, o New Horizons.

 

Algo que pode não estar evidente é o quanto esse jogo, sobre viver em uma ilha deserta com um bando de animais, consegue se relacionar com a ideia de saúde mental. A experiência de se mudar para um lugar novo sozinho é inspirada na vivência de Katsuya Eguchi, criador da franquia, que precisou se mudar para Quioto – a quase quinhentos quilômetros de distância de sua cidade natal, familiares e amigos – quando começou a trabalhar na Nintendo.

 

Nessa época, Eguchi começou a se sentir muito só e percebeu a importância de ter alguém para conviver. Isso o inspirou a criar o primeiro jogo da franquia baseando-se em três temas principais: família, amizade e comunidade.

 

Em Animal Crossing, o jogador pode se tornar amigo dos animais com conversas cotidianas e cumprindo favores. Esse contato com outros moradores de sua cidade virtual pode ajudar quem está em situação de isolamento no mundo real.

 

LEIA TAMBÉM:

Designer de games: tudo o que você precisa saber sobre a profissão


Trabalhar com games no Brasil: conheça 5 possibilidades

 

O jogo é que ele se passa em tempo real, isso significa que cada minuto no mundo virtual é um minuto no mundo em que vivemos. Por esse motivo, o jogador deve retornar diariamente para cumprir tarefas que são liberadas diariamente. Assim o jogador precisa criar uma rotina dentro e fora do game. A importância de uma rotina para alguém em estado de isolamento social é imensa, pois isso o ajuda na organização de seu horário de sono, da alimentação e de trabalho, criando um senso de controle sobre a sua própria vida. Além disso, esse é um jogo sem fim, então sempre haverá algo a ser feito pelo jogador, mesmo jogando ele por anos.

 

Conteúdo originalmente publicado no Newronio, blog escrito pelos alunos do Arenas ESPM, agência experimental do curso de Publicidade e Propaganda da ESPM. Para conferir a nota original, clique aqui.

 

Quer ver mais conteúdos do #tmj?

Preencha o formulário abaixo e inscreva-se gratuitamente em nossa newsletter quinzenal!

Você vai curtir

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on tumblr

INSCREVA-SE EM NOSSA NEWSLETTER