O que as empresas de tecnologia esperam dos candidatos a estágio e trainee

Três profissionais em cargos de liderança na área de tecnologia dizem o que esperam dos jovens candidatos

 

Quais as habilidades e conhecimentos essenciais para ser estagiário ou trainee em uma empresa ou área de tecnologia? O que se espera em relação aos conhecimentos técnicos de um candidato? E quais soft skills são mais importantes no começo da carreira? Para responder essas perguntas, o #TMJ conversou com três profissionais em cargos de liderança. As conversas foram conduzidas por Jorge Surian, professor da ESPM nos cursos de Master em Data Engineering & Data Science, Certificate em Digital Business Strategy e na Pós-Graduação em Gamificação Aplicada às Plataformas Digitais.

 

De acordo com Rodolpho Freire, gerente de transformação digital da Natura, antes de qualquer conhecimento técnico, os jovens precisam ter força de vontade, saber negociar e trabalhar em equipe. “Quem vem da área técnica, às vezes é um pouco relapso com essas questões de relacionamento humano. Mas você não consegue construir nada sozinho e nada sem se relacionar e sem negociar.”

 

A capacidade de resolver problemas e tomar decisões também é apontada pelo gerente da Natura como fundamental para quem está ingressando em uma área de tecnologia. “Essa é uma capacidade cada vez mais rara. E as formações de base e acadêmica são muito importantes para construir uma pessoa capaz de pensar livremente”, afirma Freire. Neste sentido, também é fundamental ter uma boa base técnica. “Obviamente, se você conhecer ferramentas que facilitem a solução desse problema, você está em vantagem para o resolver mais rápido e com uma assertividade muito maior.”

 

 

Rodrigo Martinez, head de Data Science da QSOFT, também considera importante uma boa base técnica. Mas ressalta que as hard skills podem ser treinadas pelas organizações, diferentemente do comprometimento e outras habilidades humanas. “Comunicação, trabalho em equipe, saber se portar, esses são pontos decisivos de uma entrevista de emprego”, diz Martinez. “A questão de evolução profissional na parte técnica, pode contar com a empresa para fazer. Agora, a questão de comprometimento, qual a proposta e propósito que você tem em relação a tua carreira profissional, aí depende exclusivamente de você”.

 

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O diretor da QSOFT também faz um alerta aos jovens profissionais. “Não é porque você está entrando como trainee que vai ser tratado como tal. Você será tratado como profissional, sempre com aquelas limitações de cobrança. É exatamente aquele perfil: ser treinado para responder e dar o maior retorno possível.”

 

Quem também conversou com o #TMJ foi Regis Torres, diretor de BI da Keyrus. Ele apontou o comprometimento, proatividade, boa comunicação e transparência como habilidades importantes para que um jovem ingresse em sua organização. “Também valorizamos bastante nessa primeira fase do programa [de estágio] os hard skills mais básicos, de lógica de programação e de conhecimento de banco relacional.”

 

De acordo com Torres, o conhecimento de algumas ferramentas pode ajudar o jovem a se desenvolver mais rapidamente. “Mesmo que seja mais básico ou intermediário, isso já ajuda bastante. A curva de aprendizagem dele, de sair de estagiário, para começar uma carreira de júnior e seguir como pleno, vai ser muito mais rápida.”

Quer saber mais sobre o tema? Confira a seguir as entrevistas em vídeo com os especialistas: 

 

 

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