O que é como funciona o fact-checking

Fundadora da Agência Lupa bateu um papo sobre o assunto com a garotada do Linkados na Área

 

“Fact-checking é um convite à população a se politizar, ou a procurar dados”. A afirmação é de Cristina Tardáguila, fundadora da Agência Lupa e diretora adjunta da International Fact-Checking Network (IFCN). Ela bateu um papo com a galera do Linkados na Área, programa feito por alunos do curso de Jornalismo da ESPM, sobre o trabalho de checagem de fatos. 

 

De acordo com a jornalista, o primeiro passo da verificação de fatos é identificar frases, vídeos, áudios ou fotografias que estão viralizando no debate público. Os checadores então contrastam esse material com bancos de dados públicos e consultam especialistas naquele assunto. Quando é possível identificar pessoas ou instituições envolvidas com o conteúdo que está sendo avaliado, os jornalistas também tentam ouvir o outro lado da história.

 

A especialista explica que ao final deste processo é fundamental que o checador dê ao leitor a possibilidade de também avaliar a autenticidade do material. “A grande novidade do fact-checking é justamente aí: permitir que qualquer indivíduo cheque o checador a partir dos recibos da checagem”, afirma Cristina. “Não existe fact-checking profissional sem metodologia, sem transparência de fontes, sem transparência de financiamento, sem uma política de correção pública de eventuais erros e sem uma busca diária do apartidarismo”.

 

LEIA TAMBÉM:

Quiz: fake news ou verdade, você sabe identificar?

 

7 dicas para identificar notícias falsas

 

Confira a seguir a entrevista completa, em que a fundadora da Lupa também explica por qual motivo o uso do termo “fake news” não é adequado:

 

Quer ver mais conteúdos do #tmj?

Preencha o formulário abaixo e inscreva-se gratuitamente em nossa newsletter quinzenal!

Você vai curtir

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on tumblr

INSCREVA-SE EM NOSSA NEWSLETTER