9 exemplos de o que não fazer em uma entrevista de emprego

Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, aponta as principais atitudes que podem dar muito errado na hora de obter a tão sonhada vaga

 

Mesmo que as entrevistas de emprego (presenciais ou virtuais) passem por modificações (sendo até menos formais ou sem tantas etapas), elas continuam sendo uma importante avaliação de competências e de comportamentos. “Continua sendo uma conversa formal e deve ser encarada como tal. Nesse caso, a primeira impressão é realmente a que fica”, alerta a professora Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM. Pensando nisso, preparamos uma lista com 9 exemplos de o que não fazer em uma entrevista de emprego. “Muitas podem parecer absurdos, mas acontecem de verdade, não necessariamente em uma ordem”, acrescenta a especialista. Confira:

 

1. Desconhecer ou conhecer superficialmente a empresa

Maiores ou menores, todas as empresas marcam presença digital e nas redes sociais. Então, não se esqueça de entrar nos canais oficiais para entender a missão, as políticas e os valores aos quais o empregador está alinhado, além de outras informações condizentes ao segmento onde atua (negócio, produtos, posição no ranking, história etc.) O que não dá é descobrir tarde demais que os propósitos da organização não têm nada a ver com você.

 

2. Ter problemas com horário e não avisar

Chegar cedo ou tarde demais são imprevistos que podem acontecer. Se for atrasar, avise o entrevistador para demonstrar sua preocupação e interesse, desculpe-se e agradeça a compreensão. Jamais deixe o celular descarregar nesse dia! Chegar uns 20 minutos antes é bom para respirar, ir ao banheiro e se “centrar” para a conversa. Mais do que isso, é melhor dar uma volta ou tomar um café no entorno da empresa.

 

3. Falar mal do antigo empregador

Além de deselegante, o mercado é um mundo muito pequeno, onde até mesmo os concorrentes se conhecem. Com essa atitude, você pode não perder apenas essa vaga, mas fechar muitas outras portas. O mesmo vale, durante a apresentação, ficar retrucando: “Ah, no meu antigo trabalho era assim, meu horário era outro” — especialmente quando perguntado o motivo de ter deixado o antigo posto.

 

4. Dizer “Essa vaga não tem nada a ver comigo” antes do entrevistador terminar a explanação

Até por uma questão de educação, ouça até o fim. Depois, sim, aí você pode dizer: “Muito obrigada, mas a proposta — neste momento — não faz sentido para mim’, mas estou à disposição para outras oportunidades aqui.”

 

5. Expressar-se com gírias, palavrões e dar respostas evasivas

Mesmo que o ambiente seja “descolado” e informal, a entrevista de emprego, como regra, deve ser encarada como uma conversa formal. Evite também respostas evasivas e imprecisas, como “Ah, eu acho que…” e “Ah, não sei…”. Dizer “não sei” só é perdoável quando a pergunta for muito abrangente.

 

6. Postura de “zumbi”

A falta de reações faciais e a postura largadona demostram, além da falta de interesse, ausência de entusiasmo, de curiosidade e até de vontade de aprender coisas novas. Os recrutadores não perdoam quem “tanto faz” trabalhar ali ou em qualquer outro lugar.

 

7. Não fazer perguntas

Perguntar é sinal de interesse e curiosidade. Além disso, não dá para sair da entrevista sem saber detalhes da atividade a ser exercida, remuneração, horários de entrada, almoço e saída, ou a quem deve responder. Deixar perguntas para depois pode resultar ainda em surpresas desagradáveis após a aprovação.

 

8. Mentir no currículo

Além de “mascarar” informações sobre as habilidades desejáveis para ganhar a vaga, 75% dos brasileiros mentem no currículo, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria DNA Outplacement em 2019.  E não só em relação aos requisitos, mas até mesmo “mudam” o tempo em que estão empregados. Essas informações são facilmente checáveis e, se não forem, o dia a dia vai revelar, certo? Trabalhe somente com experiências e competências reais.

 

9. Aparência desleixada (ou exagerada)

O dresscode deve ser adequado ao ambiente de trabalho (por isso, pesquise sobre a empresa!). E, mesmo em organizações menos formais (como startups, por exemplo), é sempre melhor estar mais “arrumadinho” dentro desse estilo e ir sentindo o clima do lugar para as próximas etapas do processo seletivo.

 

 

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