10 dicas para encontrar motivação para estudar

Confira um passo a passo para encontrar seu propósito, organizar os estudos e facilitar o processo de aprendizagem  

 

A motivação para estudar está ligada às questões emocionais. Uma das principais razões que influi nessa disposição é a procrastinação. “Essa atitude está presente em inúmeras tarefas, não só nos estudos e não é sinônimo de preguiça. Todos procrastinam”, revela Danilo Torini, professor do ESPM LifeLab, conjunto de disciplinas optativas da ESPM para o desenvolvimento de soft skills.

 

Mas o hábito de deixar para depois não é o único obstáculo para os estudos. “A falta de motivação envolve diferentes questões e dificuldades emocionais que se acumulam e se sobrepõem. “Então, o aluno acha que não vai conseguir mesmo desempenhar aquela tarefa de uma maneira satisfatória e, por isso, nem começa.”

 

Para o especialista, o autoconhecimento e a autorregulação são boas ferramentas para descobrir nossas competências e identificar quais os desafios nessa jornada. “Quanto mais essas habilidades são desenvolvidas, mais fácil o processo de mobilização e motivação para estudar”.

 

Confira outras dicas do especialista que vão te ajudar a encontrar motivação para estudar:

 

1. Pense nos seus objetivos

Mesmo que estudar nem sempre pareça tão atraente, entenda que faz parte de um objetivo maior e de uma meta a longo prazo. Pense nos benefícios que o estudo lhe trará e quais serão suas recompensas no futuro. São pistas que nos dão mais clareza dos propósitos, deixando essa trajetória mais tranquila e interessante.

 

2. Busque sentido no que vai estudar

Onde isso será aplicado na vida ou no trabalho, ainda que seja algo abstrato? Qual a razão de estudar isso? Que competências essas atividades ajudam no meu desenvolvimento, não só no âmbito escolar e profissional? Correlacione os conteúdos estudados buscando exemplos práticos ou cotidianos para entender a relevância desses estudos, interligando-os a assuntos que já conhece.

 

3. Descubra seu estilo de aprendizagem

Quais conteúdos ou práticas que o deixam mais confortável? Por exemplo, estuda melhor de manhã ou à noite? Esse autoconhecimento ajuda na mobilização da motivação, porque, ao compreender melhor nosso processo, dá para entender melhor nossas limitações e os desafios à frente. A partir disso, é mais fácil mapear e desenvolver estratégias para estudar os temas ainda mais desafiadores.

 

4. Crie um plano de estudos

Defina metas claras, a partir de dias e horários disponíveis, levando em conta, de forma realista, todas as outras demandas e a complexidade de todas elas. Um plano com metas claras diminui as chances de que algo não seja cumprido (reduzindo a frustração), nos dá a sensação de que parte já foi finalizada (não pensar tanto na metade do copo “vazia”), ajuda a ter uma visão do macro e a fazer ajustes para calibrar as expectativas.

 

5. Divida as tarefas complexas

Atividades de longo prazo ou complexas devem ser quebradas em partes para que o estudante perceba os avanços. Dividi-la em “monstros” menores traz motivação para que haja mais mobilização para executá-las.

 

6. Programe descansos

Depois de um tempo, o cérebro não consegue mais processar o conhecimento com a mesma eficiência. Faça pausas regulares, pois o cansaço impossibilita a absorção do conteúdo. Se forem estudos muito complexos, o ideal é parar a cada 20 minutos, com um intervalo de 5 para se esticar ou beber água (ou quando percebe que tem que reler várias vezes um mesmo parágrafo, ou rever um vídeo).

 

7. Aposte nas ferramentas de gestão de tempo

Pesquise as que mais se adaptam à sua rotina (Trello, Evernote, Outlook etc.). No entanto, não é algo só técnico e lindo visualmente se você não consegue se organizar mentalmente para tirar esses planos da tela (ou do papel).

 

8. Estude em um ambiente adequado

O local de estudo tem que ser convidativo para a prática e concentração: bem iluminado, silencioso, com internet com qualidade mínima, que favoreça uma boa postura para fazer exercícios e anotações. Evite estudar na cama ou sofá, pois seu cérebro entenderá que é hora de dormir, e não deixe sua mesa desorganizada, pois isso pode reduzir seu foco. Deve-se evitar também distrações, como TV, celular, WhatsApp e a abertura de abas no navegador que não estejam relacionadas com os estudos.

 

9. Comece pelas áreas de maior interesse

Ou por aquilo que tem mais facilidade para ampliar a sensação de cumprir as tarefas (e de alcançar pequenas vitórias nesse processo). No caso de um conteúdo muito amplo, ao vencer os “monstrinhos”, é possível dedicar mais tempo aos assuntos que tem maior dificuldade.

 

10. Saiba lidar com a frustração

Nem sempre você vai conseguir terminar tudo o que se propôs. Portanto, não se sinta péssimo, começando o dia seguinte com aquela sensação de que tem um fardo a mais para resolver — sem contar que esse sentimento aumenta a chance de um sono atribulado.

 

 

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