11 curiosidades sobre o mundo da publicidade

Histórias divertidas, mancadas e criações eternizadas. Confira uma lista com 11 curiosidades sobre publicidade

 

A criação do Papai Noel

 

A Coca-Cola completa em 2020 um século de publicidade natalina. É algo meio “infalível”: o mundo todo (e mesmo quem não gosta de refrigerante) espera pela campanha nos mais diversos meios. As peças são invariavelmente bem produzidas, criativas e emocionantes. Mas essa “tradição” esconde uma outra história curiosa: até 1931, os anúncios mostravam um Papai Noel muito diferente do que estamos acostumados a ver. Ele era sempre representado como um homem alto e magro – ou ainda como um duende meio assustador…

Foi somente em 1931 que a Coca-Cola decidiu que queria uma representação “mais saudável” do bom velhinho e encomendou ao ilustrador Haddon Sundblom uma nova personificação. E ele foi buscar inspiração no poema “Uma visita de São Nicolau”, escrito por Clement Clark Moore em 1822 – que apresenta um Noel com as feições mais próximas ao desenho criado – e eternizado.

Essa história é contada no vídeo abaixo, produzido pela Coca-Cola:

 

 

Quem foi que inventou esses #@&*%$#@#$%^ desses pop-ups?

 

Foi Ethan Zuckerman, dos Estados Unidos, lá nos anos 1990. Em princípio, era uma coisa curiosa e útil, que surgiu como forma de evitar constrangimentos. Como o de um fabricante de carros se queixar de ter tido suas propagandas veiculadas em um site de sexo. Ele pensou “ok, removo um dos banners e coloco numa janelinha que se abre sobre as fotos” (uma coisa meio a sombra que paira sobre a água mas não se molha).

Essa solução criativa, porém, logo virou ruinosa. A ponto de hoje estar quase aposentada (sim, há quem ainda não perceba que o negócio trabalha contra…). E a coisa ficou tão toxica que, em agosto de 2014, o próprio Zuckerman veio a público e… se desculpou!!! Para ele, a internet deveria se livrar definitivamente desse formato.

 

O primeiro curso de propaganda do Brasil

 

ESPM nasceu no Masp Foto: Shutterstock

Tudo começou no Masp, em 27 de outubro de 1951. Isso mesmo: no Museu de Arte de São Paulo. Seu então diretor, Pietro Meria Bardi, pediu ao publicitário Rodolfo Lima Martensen, da agência Lintas, para organizar um curso de Arte Publicitária, que aconteceria dentro do próprio museu (ainda funcionando na sede dos Diários Associados, na Rua 7 de Abril). Lima Martensen, no entando, foi muito além: projetou uma escola de Propaganda – ideia abraçada por Assis Chateaubriand, presidente dos Diários Associados. É nessa data que se comemora a fundação da Escola de Propaganda do Museu de Arte de São Paulo – que hoje é conhecida como Escola Superior de Propaganda e Marketing – ou apenas ESPM.

 

Publicidade no espaço

 

Sim, é isso mesmo que você leu. No ano passado, a Pepsi da Rússia planejava criar um anúncio gigante no espaço – que seria desenvolvido em parceria com uma startup local, chamada StartRocket. Seria criada uma pequena “constelação” de nanosatélites, com superfície de 50 quilômetros quadrados e a 450 quilômetros de altura da Terra, capaz de recriar no espaço imagens de logotipos e outras formas de publicidade.

A ideia, porém, não vingou: a sede da companhia, nos Estados Unidos, temerosa com a má repercussão junto a astrônomos e à comunidade científica, botou um freio na aventura publicitária-espacial…

No vídeo abaixo, um pouco mais sobre a ideia da StarRocket – que ainda não desistiu da ideia:

 

 

A indústria de US$ 600 bilhões

 

Você sabia que, de 225 nações reconhecidas no planeta todo, somente 36 delas têm PIB acima de US$ 600 bilhões. Ou seja: o investimento global em publicidade em 2019 foi maior do que o Produto Interno Bruto de nada menos que 189 países!!! Segundo o Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), o investimento em publicidade no Brasil chegou a R$ 17,5 bilhões (ou pouco mais de US$ 3 bilhões, com o câmbio a R$ 5,60).

 

Comercial mais caro do mundo

 

Apesar de já terem se passado 16 anos, o comercial feito em 2004 para o perfume Chanel nº 5 ainda detém o título de “o mais caro da história”: US$ 33 milhões. Dirigido por Baz Luhrmann e estrelado por Nicole Kidman e pelo brasileiro Rodrigo Santoro, o filme mostra uma atriz cansada da perseguição dos paparazzi que, para se livrar de sua perseguição, entra em um táxi – onde encontra um jovem escritor e, claro, eles se apaixonam. Tudo ao som da Orquestra Sinfônica de Sidney tocando uma versão revigorada de “Clair de Lune”, de Debussy. Só o cachê de Nicole consumiu 10% do custo: US$ 3 milhões. Assista abaixo:

 

 

Proibido para menores

 

Em 2016, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que é “ilegal o uso de qualquer publicidade destinada ao público infantil”. Essa decisão, que colocou o Brasil na ponta dessa discussão, foi tomada por causa de uma ação que envolvia uma campanha da Bauducco com o título “É Hora de Shrek”, que condicionava a compra de relógios de pulso na aquisição de um de seus produtos alimentícios, chamado “Gulosos”.

 

O primeiro comercial LGBTQ+ da história

 

Hoje, provavelmente o comercial da IKEA, dos Estados Unidos, passaria batido. Porém, em 1994 (ou seja, há 26 anos), a marca de produtos decorativos de design fez história na TV aberta, ao representar um casal homoafetivo escolhendo a mesa de jantar para sua casa. Simples assim, como você pode comprovar no link abaixo:

 

 

Anúncio mais longo do mundo

 

Você consegue imaginar quanto tempo teria esse comercial? Minutos? Horas? Pois bem: acertou se escolheu a segunda opção… Segundo o Guiness Book of Records, foram exatamente 14 horas. Essa façanha foi alcançada pela anunciante P&G para a sua marca de desodorantes Old Spice. O comercial foi veiculado no dia 8 de dezembro de 2018 no canal Woohoo. E é um feito brasileiro!!! Criação da agência Wieden + Kennedy e produção da Conspiração Filmes – que levou nada menos do que três prêmios no Festival de Cannes: um leão de ouro, um de prata e um de bronze. Sabe como se chama o filme? Anúncio Infinito. Tenha um gostinho desse hipnótico comercial abaixo:

 

 

O primeiro anúncio na internet

 

Ele foi um simples banner – e com uma ideia simples, que visava “explicar” como funcionava a publicidade no novo meio, para anunciar a operadora AT&T: “Você já clicou o seu mouse bem aqui? VOCÊ VAI”, dizia o anúncio, em tradução livre. Deu certo: 44% das pessoas que viram o anúncio clicaram. Quantos clicariam hoje?

 

O primeiro banner da internet

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