Junho praticamente já se foi. E o segundo semestre está batendo às nossas portas. Com a radical mudança nas nossas vidas e rotinas, hoje mal sabemos como exatamente vivemos esse tempo. Vai ser estranho lembrar de um período do qual, trancados em casa, somando afazeres domésticos ao trabalho possível, mal teremos lembranças.
Não vai haver “lembra aquele dia, em que fomos no restaurante tal?” ou “aquele feriado foi uma delícia”. A sensação de uma “realidade paralela”, uma matrix, não vai desaparecer. E, no futuro, esse período todo vai ser quase que um monobloco: junta a sensação de tristeza, de enclausuramento, de muito trabalho doméstico, de ajudar filhos com as aulas online, de reuniões sem fim pelo computador – e de um longo período em que a vida foi limitada por molduras: os limites das janelas e das telas de computador e de smartphones.
Muito certamente, será estranho quando “voltarmos” a ter de lembrar claramente os dias da semana e do mês, de termos de incluir novamente em nossos atos inconscientes e automáticos coisas triviais como lembrar de pegar a carteira, não largar a chave do carro, rememorar caminhos…
Mas nada, porém, será mais difícil do que recobrarmos nosso relógio interno. Aquele que dominávamos tão bem, para fazer caber no tempo disponível tudo o que precisamos fazer. Perdemos a pressa, basicamente. Com o tempo disponível, mesmo preenchido com tarefas e deveres domésticos ou profissionais, raramente nos cobramos a premência da pontualidade e dos timings. Algo com hora certa virou exceção – onde antes era a regra.
O que isso pode significar para o semestre que se inicia?
Não sabemos ainda quanto tampo mais precisaremos de isolamento para diminuir a velocidade da doença entre nós. Mas podemos aproveitar esse tempo para entender de verdade qual será a nossa relação verdadeira com o tempo daqui para a frente. Só não deixe passar mais um semestre para pensar sobre isso: vai fazer um bem danado para você.
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