É preciso estar bem preparado para decidir bem

Nenhuma decisão será boa se, no momento da resolução, não estivermos prontos para tomá-la


Ter dificuldade para tomar decisões parece ser um mal dos nossos tempos. Diante de tantas escolhas que temos de fazer praticamente todos os dias, muita gente se sente simplesmente paralisada. Escolher se dorme mais ou vai correr no parque, se vai se arrumar mais ou vestir a primeira coisa que aparecer, o que vai comer – ou, falando de coisas mais perenes, qual carreira seguir, se vai poupar ou gastar, ficar ou sair do emprego (ou abrir um negócio próprio), “casar ou comprar uma bicicleta”…

Claro que o que nos importa, no final do dia, é decidir, ter uma “resposta”. Porém, mais do que apenas nos importarmos com o “resultado” desses dilemas, o mais importante é estarmos bem preparados para fazer a escolha. Pois o risco maior vai muito além de “dar certo” ou “dar errado”: é a gente se arrepender. E isso pode acontecer até mesmo com escolhas simples (já se arrependeu do sabor de pizza que escolheu?).

Pouco importa o tamanho da decisão: como dizia meu pai, “se for para errar, erre com convicção”. Isso mesmo: quantas vezes você pensou “deu certo desse jeito, mas eu adoraria ter experimentado o outro”? Sim, o “e se?” não nos abandona nunca.

Por isso o mais importante não é a resolução em si (na minha visão, ok?), mas estar bem preparado para decidir bem. E, nesse sentido, o que isso pode significar? Levar mais tempo, ter clareza das perdas e ganhos em cada uma das possibilidades, saber a disposição de o quanto estamos dispostos a “ganhar” e “perder”. E, principalmente, ter tranquilidade para, dando certo ou errado, estar bem com o resultado – seja ele um sucesso ou nem tanto.

Nesse processo, sempre vale a pena trocar ideias com outras pessoas (deixe claro que você não quer “conselhos” ou que alguém decida por você, mas apenas debater o assunto, ter novos olhares). Mas sempre tendo em perspectiva que, lá na frente, quem colhe os frutos é você. Assim como é você quem tem de colar os caquinhos. Isso tem um nome: independência.


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