Sempre haverá um amanhã?

Depende… De quê? De como você faz suas escolhas hoje e de como se prepara para o futuro


Previdência, aposentadoria, pé-de-meia… Tudo isso, de tão distante da nossa realidade, se torna quase que uma abstração. Afinal, aos 18, 20 ou 30 anos, o momento é de descobrir, experimentar e curtir. Mais tarde se pensa nessas coisas: tem tempo.


O vigor e a delícia da juventude, que nos torna muitas vezes destemidos, também pode nublar nosso poder de decisão e nossas escolhas. Mesmo que não seja “agora”, sua vida inexoravelmente vai se encaminhar para o futuro – e planejar se faz vital.

Imagine que você quer, em cinco anos, virar um plantador de arroz no Camboja. Você tem, então, cinco anos para:

– aprender a plantar arroz

– aprender khmer (língua oficial do Camboja)

– conseguir um visto de permanência/residência no Camboja

– planejar sua mudança

– juntar capital para financiar a viagem e os primeiros meses por lá

– resolver todas as suas pendências aqui no Brasil


Se em 30 anos você estará (queira ou não) bem perto de entrar na “melhor idade” (detesto essa expressão… É tão condescendente e boboca!!!), qual a To Do List?


Se hoje eu tivesse 20 ou 30 anos, eu faria a seguinte lista (essa seria a minha, ok? Cada um sabe o que quer, quais suas prioridades e onde aperta o calo: monte a sua):


– se eu quisesse fazer parte da previdência oficial (que acabou de passar por uma reforma) e ter alguma chance de me aposentar pelo sistema público, eu daria um jeito de começar a recolher o mínimo como autônomo
imediatamente (independentemente de ter ou não um emprego) – se eu quisesse passar longe do sistema oficial, escolheria um plano de previdência privada de longo prazo, passaria em alguma instituição financeira confiável e planejaria quando, em qual idade e com quanto de renda eu gostaria de me aposentar – e daria um jeito de começar a pagar imediatamente – na possibilidade de eu desejar ter uma experiência de vida no exterior como estudante, começaria hoje mesmo a buscar informações sobre as diversas opções de países e escolas, a conhecer seus cursos, os valores envolvidos, o caminho para conseguir ingressar nos programas (e já pediria a

meus professores cartas de recomendação). E, mais importante, começaria a juntar a grana necessária

– imagine que eu queira ter uma experiência de trabalho em outro país… Quais países e empresas me interessam? Como é feito o processo de seleção de estrangeiros? Que tipo de certificações, vistos etc. são necessários?


Pense nos seus sonhos de futuro e monte a listinha que quiser, desejar, sonhar. O que importa, no final das contas, é que, depois de passar pelos 18, 20 ou 30, você se garanta para quando chegar o futuro. Mas não deixe de viver e aproveitar o presente (o passado já passou e o futuro ainda não veio).

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