7 plataformas de jogos para aprender a programar

Conheça os principais repositórios de games para começar a fazer programação

 

Quem está dando os primeiros passos no universo da programação deve recorrer a jogos para aprender a programar. Por serem lúdicos, são perfeitos para crianças, pré-adolescentes e adolescentes, e vêm sendo muito utilizados nas escolas brasileiras que ensinam computação.

 

A partir dos games, é possível um iniciante aprender programação em blocos, que é a linguagem mais comum e popular para a criação de histórias interativas, jogos e animações.

 

O #TMJ conversou com Flavio Azevedo, coordenador da graduação em Ciência de Dados e Negócios da ESPM, que listou 7 plataformas para quem quer aprender a programar. Confira:

 

1. Scratch

A plataforma criada pelo MIT possui área de alunos e professores e tem vários templates de jogos que ensinam programação. O estudante escolhe um modelo e trabalha nele, arrastando os blocos com os comandos de ações que uma personagem tem que cumprir para atingir seu objetivo em uma animação, game ou história, incluindo falas ou sons.

 

2. Blockly

A plataforma de jogos tem oito desafios para o usuário. O mais simples fornece uma noção básica do que é arrastar os blocos e o mais complexo consiste em criar um jogo de caça a patos em uma lagoa.

 

No Blockly, também há uma programação de mapa de geolocalização. “Isso vai dar um senso de entendimento de linguagem de programação baseada em bloco”, explica Azevedo. Esse tipo de jogo é mais sofisticado e o programador tem que trabalhar com hipóteses de possíveis caminhos. O objetivo é o estudante entender a linha de raciocínio para fazer um boneco ir de um ponto ao outro, e assim ele vai aprendendo a lógica da programação.

 

3. MakeCode

Criada pela Microsoft, a plataforma faz código em bloco e depois converte para Java Script e Python. “Dá para fazer em bloco e depois ele (a plataforma) mostra como seria a linguagem de programação que resolve o problema”, explica Azevedo. “A MakeCode também é um repositório de jogos, que inclusive inclui o Minecraft, que também é uma grande fonte de uso para ensino de programação”.

 

4. Code.org

Disponível para alunos e professores de escolas parceiras acadêmicas da Microsoft empresa, a plataforma tem diversos produtos de programação, incluindo o Minecraft. A Code.org serve para brincar, estudar, treinar e tem até planos de aula para o professor. Uma vantagem é que a Code.org tem links para diversos sites de programação.

 

5. Roblox

“Roblox é uma aplicação bem lúdica e a garotada joga bastante. É um metaverso assim como o Minecraft, e a garotada também aprende a programar usando o próprio Roblox”, explica Azevedo. Para programar usando um ambiente de desenvolvimento, é necessário acessar o Roblox Studio.

 

6. Github

O Github é o maior repositório de códigos que existe e é comum os professores colocarem um problema na Github Classroom para ser resolvido por seus alunos usando java. “É uma plataforma legal que a gente vem usando e o aluno consegue mostrar que também performa usando programação”. Quando trabalha nesse ambiente, o estudante já está em um nível mais avançado e o professor atua como seu mentor.

 

7. beecrowd

Quando o programador domina as ferramentas e se torna “gente grande”, ele acessa a beecrowd, plataforma onde os profissionais mostram toda a sua capacidade por meio de campeonatos. “A gente usa o beecrowd na graduação, para colocar problemas para os estudantes resolverem. É a maior plataforma de programação competitiva de julgamento online na América Latina”, conta Azevedo.

 

A beecrowd publica o ranking dos competidores e muitos recrutadores acessam esses dados para contratar profissionais. O professor explica que num processo seletivo vale mencionar a pontuação no beecrowd, já que é muito respeitada e chancela a expertise do profissional.

 

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