O que não postar nas redes sociais? Especialista responde

Professora da ESPM explica o que os recrutadores avaliam nas redes dos candidatos e dá dicas sobre o que não fazer na internet  

 

Você já pensou sobre o que você publica nas suas redes sociais ou sobre qual mensagem você está passando com esse tipo de conteúdo? A relação entre carreira e redes sociais foi a pauta do episódio #08 do Primeira Jornada, o podcast da ESPM que te prepara para o mercado de trabalho. O programa contou com a participação de Lilian Cidreira, especialista em carreira e professora da ESPM, que deu dicas sobre o que não postar nas redes sociais. Confira: 

 

O que não postar nas redes sociais? 

De acordo com Lilian, a palavra-chave quando se trata de carreira e redes sociais é intencionalidade. Por isso, para quem está em dúvida sobre o que – ou não – postar, a especialista sugere fazer uma reflexão: “Se eu tivesse que fazer um banner na rua, eu colocaria isso [o post] em um banner?”. “Se a resposta for sim, provavelmente ela está alinhada com o processo. Se a resposta for não, eu preciso avaliar, mesmo se eu não estiver participando de um processo seletivo”, afirma. 

 

A profissional também lembra que é preciso tomar cuidado com possíveis exageros. “Não é para colocar em uma rede social só fotos suas trabalhando. Também não é esse o objetivo. O objetivo é ver você na sua vida pessoal”, acrescenta. “O que, hoje, na sua vida pessoal, é interessante? Qual hobby você gosta de fazer? Como você publica esse hobby? Como você mostra as suas preferências?”, levanta.  

 

Por que os recrutadores avaliam as redes sociais dos candidatos?  

Segundo a professora, as redes sociais são uma das ferramentas que os recrutadores utilizam para conhecer os candidatos, além de também funcionar como um dos critérios de avaliação – principalmente em fases finais, quando as habilidades e competências dos candidatos costumam ser semelhantes. 

 

“A empresa começa a olhar uma coisa chamada feat cultural, ou seja, o quanto essa pessoa está alinhada com a cultura da empresa, e eu não consigo observar isso olhando só em uma entrevista de emprego. Eu preciso olhar a história dessa pessoa”, explica. “Por isso, sim, elas olham as redes sociais, porque as redes sociais são um grande complemento para saber se essa pessoa vai ter efetivamente esse feat cultural”, completa.  

 

Lilian também chama a atenção para a questão de candidatos que têm perfis fechados nas redes sociais. “Muitas vezes, um candidato não é aprovado em uma etapa final por não ter uma rede social aberta”, alerta. “Eu tenho uma pessoa que eu consigo ver. Então, eu consigo saber que ela tem as características da minha equipe. E outra pessoa que eu não consigo ver nada. Na dúvida, eu escolho quem eu já sei”, exemplifica.  

 

Ouça o episódio na íntegra:  

 

 

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