Especialista diz o que uma incubadora pode ou não fazer por um empreendedor

Networking e consultoria sim. Administrar o negócio não. Veja o que diz Leticia Menegon, professora e coordenadora do Centro de Desenvolvimento de Empreendedorismo da ESPM

 

“A incubadora de empresas é como uma incubadora de bebês. Você tem uma ideia, que quer transformar em negócio, e esse negócio precisa passar um tempo maturando e se fortalecendo lá dentro para conseguir ganhar força o suficiente para ir ao mercado”. É o que nos explicou Leticia Menegon, coordenadora do Centro de Desenvolvimento de Empreendedorismo da ESPM.

 

Segundo a professora, as empresas costumam passar em média um ano e meio na incubadora, mas dependendo da fase em que ingressam, podem ficar incubadas por até dois anos e meio. Essas instituições atendem desde empresas nascentes até negócios que já estão em operação. “A gente pega desde um projeto no início – quando ainda é uma ideia mesmo – até uma empresa que já está funcionando, mas que por N motivos não está dando certo.”

 

O que uma incubadora faz por um empreendedor

 

As incubadoras oferecem aos empreendedores suporte técnico, gerencial e formação complementar. “Em nossa incubadora, um professor acompanha desde o início, passando pela maturação da ideia até o teste de mercado, que é o MVP (sigla em inglês para produto mínimo viável)”, afirma Leticia.

 

Leticia explica que ao longo dessa jornada, o empreendedor recebe consultorias nas áreas financeira, operacional, marketing, direito (incluindo questões tributárias) e pesquisa. “Quando vemos que o MVP deu certo, passamos para uma segunda fase quando o negócio começa a ganhar escala e aí pedimos que um mentor externo acompanhe o negócio.” As mentorias são conduzidas por executivos de empresas parcerias. Estão ainda entre os benefícios oferecidos por uma incubadora, o acesso a serviços de empresas parceiras, como armazenamento em nuvem, e a possibilidade de uma conexão com investidores ao final do programa.

 

O que uma incubadora não faz por um empreendedor

 

“A gente não pode administrar a empresa por ele. O que fazemos é mostrar vários caminhos e as possíveis consequências, mas no fim a escolha é sempre deles”, comenta a coordenadora do Centro de Desenvolvimento de Empreendedorismo da ESPM. “Quando um filho começa a andar, você fica ali do lado para ele não bater a cabeça e se machucar gravemente, mas o deixar cair porque senão ele nunca vai ter equilíbrio.”

 

LEIA TAMBÉM:

10 mitos sobre empreendedorismo que você precisa conhecer

Quiz: o quanto você sabe sobre empreendedorismo e startups?

Quer ver mais conteúdos do #tmj?

Preencha o formulário abaixo e inscreva-se gratuitamente em nossa newsletter quinzenal!

Você vai curtir

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on tumblr

INSCREVA-SE EM NOSSA NEWSLETTER