Entenda como funciona a incubadora de negócios da faculdade e como ela prepara os profissionais para o mercado
Quem sonha em empreender e inovar vê a faculdade de Empreendedorismo como caminho para concretizar seu objetivo. Entretanto, vale a pena avaliar se realmente é o caso de escolher uma graduação específica ou se não é mais vantajoso optar por uma instituição de ensino que trabalhe o empreendedorismo em todos os seus cursos, como é o caso da ESPM.
Os alunos podem cursar disciplinas eletivas de qualquer graduação justamente para tomarem contato com conteúdos que podem melhorar o seu desempenho profissional e despertar seu espírito inovador e empreendedor.
Empreendedorismo na prática
Uma oportunidade de vivenciar o universo do empreendedorismo são as atividades da Base, a incubadora de negócios da ESPM. Trata-se de um espaço de co-criação e aceleração de projetos desenvolvidos por alunos, ex-alunos, membros da comunidade externa e parceiros. “Os alunos vão na incubadora e conhecem com as startups que estão lá e trabalham para elas. Há uma troca muito grande nesse ecossistema que reúne estudantes, professores e empreendedores”, afirma Leticia Menegon, coordenadora da Base ESPM, explicando que é comum trazer empreendedores de fora para conversar com os alunos.
A Base é um espaço de desenvolvimento de projetos de alunos e ex-alunos e uma vez por ano há um edital aberto à comunidade externa. As empresas que entram na Base recebem consultoria para desenvolver seu projeto, visando diminuir os erros e os riscos. Há um acompanhamento de todo o processo e nesse trabalho conjunto a coordenação mostra possíveis caminhos que alunos e empreendedores podem escolher. “Apontamos problemas, damos ideias e eles tomam a decisão. É uma construção conjunta.”
Laboratório para desenvolver soft skills
Outro diferencial é o ESPM LifeLab, uma iniciativa para o desenvolvimento de soft skills. O estudante escolhe 6 disciplinas (5 optativas e 1 obrigatória, Laboratório de Aprendizagem) para desenvolver habilidades socioemocionais que contribuem na transição da adolescência para a vida adulta.
“Hoje assumimos uma tarefa, que é ajudar o individuo a amadurecer. O aluno é preparado para criar, ter uma atitude empreendedora com relação à sua vida e para tomar decisões sabendo quais são as consequências”, explica Leticia. “O indivíduo adquire competências que permitem lidar com ambientes complexos e de mudança.”
As competências são desenvolvidas sobre três pilares:
- Metacognitivo: prepara a pessoa para a autoaprendizagem.
- Sociemocional: para o desenvolvimento de soft skills.
- Techquant: voltado à conquista da fluência digital.
Com uma abordagem oposta ao conhecimento técnico engessado, as disciplinas ofertadas no LifeLab levam o estudante a refletir. “O LifeLab é um conjunto de disciplinas com uma abordagem fora da caixa. Existem aulas sobre felicidade, onde se discute o significado dela para o aluno, seu conceito no mundo e no trabalho”, comenta Leticia.
Essa vivência permite ao estudante botar a mão na massa e desenvolver projetos empreendedores no curso ou na elaboração do TCC. É um benefício e tanto, se comparado à grade curricular de faculdades que focam em ensinar a teoria do empreendedorismo e aplicação de suas ferramentas, mas com uma lacuna na experiência e na experimentação ainda durante o curso.
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