Conheça as etapas para tirar um negócio do papel e os tipos de empreendedorismo que existem no Brasil
Você é observador, costuma ter muitas ideias e é capaz de identificar situações favoráveis para prosperar? É corajoso para investir recursos para criar um negócio nunca visto, até mesmo revolucionário, capaz de “resolver” problemas ou de suprir necessidades de muita gente? Se sim, você possui algumas características importantes para um empreendedor. Mas sabe o que é empreendedorismo e qual a importância dessa atividade?
De acordo com Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), empreendedorismo é a habilidade para solucionar problemas, gerar oportunidades, criar soluções e investir na criação de ideias relevantes para seu público e sociedade por meio da inovação.
Aliás, inovar é a condição mais importante ao empreender porque pressupõe, logo de início, desenvolver algo inexistente ou diferente no mercado em que se pretende atuar. Dessa maneira, o negócio já nasce “aperfeiçoado”, com maior valor de marca e com mais oportunidades de alcançar outros e até mesmo novos mercados.
Tipos de empreendedorismo
De acordo com o Sebrae, os 8 principais tipos de empreendedorismo no Brasil são:
- Individual: aqui, é você e mais você, sem a participação de um ou mais sócios, por meio registro de MEI (Microempreendedor Individual) ou abrindo uma EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).
- Informal: são os negócios não são registrados em órgãos competentes, como o praticado por vendedores ambulantes.
- Franquias: nesse caso, os empreendedores comercializam e distribuem produtos e serviços de outras empresas já consolidadas no mercado.
- Corporativo (intraempreendedorismo): o funcionário de uma empresa oferece soluções para questões do ambiente em que trabalha.
- Social: não tem a finalidade de ser lucrativo, mas tem o objetivo de contribuir com causas sociais por meio de projetos que resolvam problemas (pobreza, desigualdade etc.).
- Digital: relaciona-se aos investimentos e às inovações dentro do contexto virtual, como a acontece nos e-commerces, marketing digital e outras atividades relacionadas à tecnologia.
- Público: oferecem soluções no setor governamental, seja para reduzir burocracias ou tornar o meio público mais eficiente e transparente.
- Ambiental: procura criar tecnologias e investir em processos sustentáveis para reduzir impactos negativos no meio ambiente.
Dicas para criar um negócio
Não basta ser criativo e se jogar: confira o roteiro básico para tirar uma ideia do papel
- Pesquise bem o mercado: conhecer o público-alvo e a concorrência é essencial antes de lançar o produto ou serviço para entender a real relevância dele nesse contexto.
- Detalhe os processos: tanto para o funcionamento da empresa (quem vai fazer o quê, número de pessoas, modelo de trabalho etc.) quanto para fabricar um produto ou prestar um serviço (de onde vem a matéria-prima, precisa de fornecedores etc.).
- No início, aposte sempre no básico: esse princípio vale tanto para investimentos quanto para a estrutura mínima para dar a largada no negócio, até que o capital entre para realizar ampliações e outros aperfeiçoamentos.
- Ouça seus consumidores: em todas as etapas é preciso saber onde seu produto ou serviço pode e precisa melhorar, com a maior agilidade possível.
- Prepare-se e planeje-se para o crescimento: não basta ter muitos clientes, mas atender a diversos processos (melhorar prazos, qualidade da entrega, aprimorar etapas etc.). Isso não vale apenas para a parte de produção ou da logística, mas também para o gerenciamento dos diferentes processos, na gestão financeira e de pessoas, entre outras. Para isso, vale terceirizar algumas demandas ou buscar sócios.
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