Do que você sente saudades?

À parte a falta de pessoas queridas que infelizmente se foram, a lista do que tem feito mais falta no seu cotidiano pode estar longa…

 

São comuns os relatos de pessoas que não se encontram desde março do ano passado – quando não mais tempo ainda. E, com razão, a falta das pessoas queridas, de familiares a amigos, de colegas de turma a professores, já virou rotina. E, torçamos, em breve poderemos ao menos pensar em retomar esses contatos. Do que foge às relações, eu tenho uma lista grande de coisas das quais sinto muita falta. Saudades mesmo.


Posso começar com a falta que me faz ir ao cinema e ao teatro. Enquanto não tiver recebido as duas doses da vacina, não tem como nem pensar nisso. Mas não se trata apenas de estar dentro da sala de exibição ou de espetáculo: falo de todo o ritual que cerca a atividade. Combinar com as pessoas, escolher o programa e, no caso dos filmes, decidir a sessão e a sala. Chegar, entrar no clima, ver as pessoas que estão por ali, comprar algo para beliscar ou tomar um café, enquanto todo mundo vai chegando. Assistir o que for e, na saída, enganchar uma conversa sobre o que acabamos de ver (ou, se for algo pouco inspirador, falar da vida à mesa).


Outras das minhas saudades: as bibliotecas e as livrarias… Poder me perder por entre as prateleiras, poder me sentar por ali, apreciando livros e decidindo o que vou levar para ler. Sim, claro, comprei alguns livros durante a pandemia, pela internet, mas não é a mesma coisa. Mesmo.


E viajar? Poxa, para quem fica feliz de poder alternar a sala, o quarto e o escritório, pensar em tomar um avião e ir para bem longe dá até frio na boca do estômago – assim como a ideia de visitar uma exposição concorrida, cheia de gente, no CCBB, na Pinacoteca ou no Masp. Sim, ter gente ao lado é uma outra vibe, uma outra experiência para a apreciação da arte.


Acreditam que até de casamentos eu ando com saudades? Pensando bem, até festinha de criança está valendo rsrs…


O que importa, para mim, não é saber quando poderei vivenciar todas essas coisas de novo: é mais bacana saber que elas ainda importam – e me fazem falta. Se fosse indiferente a tudo isso, não haveria razão para desejar o fim desse triste período…

 

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