Me formei na pandemia… E agora?

Calma! Iniciar sua carreira, por incrível que pareça, depende mais de você do que das circunstâncias do país e do mundo

 

Claro que a segunda onda da pandemia derrubou até mesmo o otimismo com relação ao início das vacinações. Claro que o cenário para negócios e o emprego não está nem perto do que era antes de tudo isso começar. Claro que quem se formou em 2020 tem todo o direito de estar com a ansiedade a milhão. Claro que, como em tudo na vida, há caminhos – e que, não tão claro, dependem mais de você do que da situação do mercado.

Não, não estou brincando de Poliana e nem sendo otimista demais. Andei pesquisando o cenário das grandes empresas, aquelas que frequentam listas de maiores e melhores ou de bons lugares para trabalhar e… adivinha? Todas elas mantiveram seus programas de trainee!

Ou seja 1: no que diz respeito às vagas do “olimpo” empresarial, o jogo, com ou sem pandemia, segue o mesmo. Ou seja 2: dessa forma, vai depender muito mais de seu desempenho e preparo para percorrer e avançar nos processos seletivos.

Poderá haver (e tenho certeza de que haverá) aumento de busca por essas oportunidades. Porém, mesmo que o número de candidatos por vaga aumente, o cenário no que diz respeito a você não muda: só dependerá de seu próprio preparo e desempenho ao longo dos processos seletivos.

“Ah, mas e se eu quiser pular essa etapa ‘trainee’ ou não tiver vontade de entrar numa grande empresa?” Minha resposta para você: tudo bem. “Poxa, esse cara gosta de ser Poliana…” Ok, justo você pensar nisso.

Em minha defesa, porém, há o fato de que, no mundo das pequenas e médias empresas que precisam de profissionais qualificados, o momento, apesar do caos ao redor, aponta para boas oportunidades. Vai voltar a ser como antes? Vai demorar. Mas isso não significa que esteja tudo congelado, parado, estático.

Indicadores diversos de otimismo e de confiança, produzidos por várias entidades de segmentos diversos, mostram que a etapa do pessimismo absoluto já acabou – e que é hora de se mexer. Traduzindo: já garimpamos toda a prata que brotava no leito dos rios, à flor da terra. Agora, é hora de afiar o faro e procurar os veios sob a terra…

Estude os setores que se mostraram mais resilientes ou que reagiram com maior rapidez à crise, procure conhecer pequenas e médias empresas que estejam com postura agressiva na busca de espaço nos seus mercados e não tenha medo: bata à porta. Como dizia meu pai: “o não você já tem…”. Mas não vá para pedir (já tem gente demais pedindo: trabalho, emprego, oportunidade): vá para oferecer. Isso mesmo: tenha claro em mente e no seu discurso de abordagem, o que você tem para oferecer.

 

Quer ver mais conteúdos do #tmj?

Preencha o formulário abaixo e inscreva-se gratuitamente em nossa newsletter quinzenal!

Você vai curtir

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on tumblr

INSCREVA-SE EM NOSSA NEWSLETTER