15 comerciais que marcaram época no Brasil

Depois do sucesso da publicação de expressões de comerciais clássicos, fomos em busca de mais bordões que se incorporaram ao vocabulário popular brasileiro

 

O #TMJ publicou uma lista com 30 slogans que fizeram sucesso na história da publicidade brasileira. E a própria postagem acabou sendo um sucesso de crítica e de público. Por isso, resolvemos fazer uma “parte 2”, reunindo outras preciosidades que ajudaram a construir a história e a memória afetiva brasileira ligada ao mundo da propaganda – indo até um pouco mais ao passado longínquo em busca de preciosidades.  
 
Dessa vez, vamos também estabelecer a diferença entre essas frases (os slogans) e as assinaturas que as marcas assumem em suas comunicações –ambos absolutamente importantes e, muitas vezes, igualmente inesquecíveis. 
 
Enquanto assinaturas são elementos estratégicos das marcas, sendo planejadas para “traduzi-las” e ser usadas por um longo tempo, os slogans são motes geralmente criados para uma campanha específica (seja uma peça isolada ou uma série delas, planejadas para uma “temporada”).  
 
Esperamos que a nova seleção repita o sucesso da primeira.  

 

Chama a Neosa 

 

Em 2012, pelas mãos da agência Santa Clara, a Neosaldina resolveu “assumir” o apelido pelo qual já era conhecida: Neosa. E isso resultou numa divertida série de peças com o famoso slogan. 

 

O primeiro Valisère a gente nunca esquece 

 

Vencedor do Leão de Ouro em Cannes, a campanha criada em 1987 por Washington Olivetto pela W/GGK atravessou gerações e inspirou até uma releitura em um curta-metragem, de 2019, que mostra o processo vivido por Hugo Galvan e seu pai para poder se transformar em Ludmila Ludmila.  

 

 

Coca-Cola é isso aí 

 

O Brasil teve um papel importante na consolidação desse slogan (que, como sempre, também foi desenvolvido na sede da empresa para todo o mundo): em 1985, a canção “Águas de março”, de Tom Jobim, foi a escolhida para apresentá-lo ao mundo, numa versão para o inglês na campanha nos Estados Unidos – e com a participação do maestro na por aqui.  

 

Deu duro? Tome um Dreher  

 

Criado em 1984 pelo próprio fabricante do conhaque, esse slogan foi modificado. Isso porque, em 2016, o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) sugeriu que se retirasse o “Tome” do slogan, pois o verbo no imperativo passou a ser proibido em anúncios de bebidas alcoólicas no país – e passou a ser “Deu duro… Dreher. Desce macio e reanima”.   

 

O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa 

 

Essa criação da Colucci resistiu até mesmo ao desaparecimento do próprio banco Bamerindus. E foi a base para propagandas memoráveis.  

 

Groselha vitaminada Milani. Yahoo! 

 

Desta vez, uma expressão, “Yahoo!”, acabou se tornando um “slogan”, por obra de Edison Borges de Abrantes, também conhecido como Passarinho, ao criar o jingle produzido pela Sonoma em 1976. Um caso raro. 

 

Venha correndo Mappin, é a liquidação  

 

A liquidação do Mappin era dos eventos comerciais mais esperados da cidade de São Paulo (muito antes da internet e da Black Friday). E, inclusive, trazia para a cidade gente de vários cantos do Brasil! Esse slogan se tornou um clássico – mesmo depois de a marca desaparecer na falência decretada em 1999, até ser comprada em 2009 e reavivada pelo grupo Marabraz. 

 

O jornal que mais se compra e o que nunca se venda 

 

Em 1987, a W/Brasil, de Washington Olivetto, criou este slogan – que acompanhou um filme impactante da Folha de S.Paulo – que ganhou releitura recente. No original, o personagem era Hitler. Na releitura, de 2020, a ditadura brasileira foi a inspiração no início das comemorações dos 100 anos do jornal. 

 

 

A gente se vê por aqui 

 

Esse slogan já foi utilizado para promover mudanças na grade de programação, futebol e até campanhas de cunho social, trabalhando a ideia de pertencimento, de que a TV Globo é um lugar de encontro dos brasileiros. 

 

Você faz maravilhas com leite moça 

 

Foi lá em 1980 que a McCann-Erickson resolveu valorizar as donas de casa, dando a elas os louros pelo que se podia criar de saboroso com o tradicional Leite Moça.  

 

Compre batom 

 

A W/Brasil criou no final dos anos 1980 o slogan comercial que imortalizou a frase “compre Batom”– que, no filme, não era bem um slogan – mas que acabou se transformando em criações futuras da marca. 

 

Porque nós somos mamíferos 

 

Em 1996, a Parmalat lançou uma das mais icônicas campanhas do país, criada Erh Ray e Nizan Guanaes da DM9DDB, mostrando crianças fantasiadas de bichinhos tomando o leite da marca. O jingle, assinado por Sérgio Mineiro, César Brunetti, Maurício Novaes, Sérgio Campanelli,  

 

Nove em cada dez estrelas preferem Lux

 

Esse era o slogan mundial da marca Lux, da então Gessy Lever. A ideia do glamour associado às estrelas teve até uma releitura em 1994 aqui no Brasil, com as atrizes Sônia Braga, Malu Mader, Maitê Proença e Deborah Bloch.  

 

Vem para Caixa você também, vem! 

 

Luiz Carlos Sá, que fez parte do grupo musical Sá, Rodrix & Guarabira dos anos 70, criou em 1910 o jingle que trazia esse slogan que foi utilizado por décadas pela Caixa Econômica Federal. 

 

Porque a vida é agora (Visa) 

 

A Leo Burnett criou o slogan em 2003, em campanha nacional que incentivava o consumidor a aproveitar cada momento da vida. Outros bordões de sucesso da marca americana de cartão de crédito são “Posso te falar uma coisa?” (2012) e “Mais pessoas ao redor do mundo vão com Visa” (2009). 

 

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