Fotógrafos extraordinários e seus registros incomuns do mundo

Vídeo do ‘Great Big Story’ conta as histórias de quatro fotógrafos que utilizam técnicas nada convencionais para registrar o mundo sob novas perspectivas

 

Por Matheus Rodrigues

 

Um vídeo publicado no canal Great Big Story no Youtube conta as histórias de quatro fotógrafos que utilizam técnicas nada convencionais para registrar o mundo sob novas perspectivas. O episódio faz parte de uma série chamada Human Condition, que mostra pontos de vista particulares sobre histórias humanas extraordinárias, que fogem do primeiro plano – o foco da sociedade. Justamente como a premissa dos fotógrafos aqui citados.

 

Os dois primeiros fotógrafos apresentados utilizam a técnica de “light painting”, ou seja, criam um desenho a partir de um aparelho luminoso na frente de uma câmera com a exposição prolongada, fazendo com que apenas a luz conduzida pela ação humana seja gravada.

 

Mas o mais impressionante é o conceito por trás das artes deles. Steven Erra é praticamente cego, e aprendeu que fotografar pessoas e objetos com a técnica de “light painting” poderia ser uma nova forma interessante e mais acessível de registrar o mundo ao seu redor.

 

Já Hannu Huhtamo mora na Finlândia, um país situado em uma região de altíssima latitude, o que provoca períodos de até dois meses de grande escuridão porque o movimento aparente do sol ocorre praticamente na linha do horizonte. Como a arte da fotografia é literalmente sobre gravar a luz, esses dias mais escuros impossibilitam o registro de alguns cenários. Por isso, o fotógrafo explora o “light painting”, uma alternativa que rendeu imagens impressionantes.

 

 

Outra história inspiradora é a de Lauren Worthington, que perdeu o movimento das pernas em um acidente enquanto jogava beisebol. Quase 20 anos depois, ele começou a fotografar e se especializou em registrar paratletas, refletindo questões muito pessoais para si: a deficiência e o esporte. Worthington foi convidado pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos para fotografar a Paralimpíada do Rio de Janeiro em 2016.

 

O episódio termina com Anuar Patjane, que em 2015 ganhou principal prêmio de fotografia de viagem da National Geographic pela foto “Whale Whisperer”. Patjane é especialista em fotos subaquáticas e como sua obra sugere, já esteve cara a cara com uma baleia-jubarte. O fotógrafo relata no vídeo que é impossível não sentir a presença da baleia ao se aproximar, uma vez que as frequências sonoras que ela emite ressoam em seu corpo, fazendo com que ele vibre.

 

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