Descubra o que faz um estagiário de Direito

Entenda quais são as áreas de atuação, onde se trabalha e se o estágio é obrigatório ou não para o estudante da área

 

Um estagiário de Direito pode trabalhar em escritório de advocacia, corporação ou órgão público em duas áreas: consultiva ou contenciosa. O contencioso diz respeito a processos de áreas específicas do Direito, como civil, criminal, tributário ou trabalhista. Já o consultivo se refere a orientar uma empresa ou entidade nos procedimentos legais do negócio. Confira a seguir o que faz um estagiário de Direito nessas funções:

 

Estágio em direito consultivo

O termo já define a atividade, portanto, o estagiário consultivo trabalha na área do Direito que lida com consulta e orientação. “O direito consultivo orienta como um negócio deve acontecer, como redigir um documento, quais são estratégias corporativas mais eficientes para o negócio, se uma corporação pode contratar determinada empresa sem ter problema, como se adequar à LGPD e outras leis, por exemplo”, explica Marcelo Crespo, coordenador da graduação em Direito da ESPM.

 

 

Estágio em direito contencioso

O direito contencioso trabalha com processos na justiça. O estagiário lida com

rotinas especificas referentes ao processo, como o seu acompanhamento para saber em que fase está, monitoramento de publicações no Diário Oficial, redação de petições e diligências em delegacias e no fórum, conforme o caso.

 

Quanto ganha um estagiário de Direito?

De acordo com o site de vagas e recrutamento Glassdoor, a média salarial de um estagiário de Direito no Brasil é de R$ 2.922,00. Em São Paulo, R$ 3.280,00. Mas a remuneração depende da estrutura da empresa, escritório de advocacia ou instituição onde o profissional atua. De acordo com Crespo, o que muitas vezes acontece é a remuneração se basear no semestre ou ano de curso do estudante. Quem sabe mais, ganha mais.

 

 

Todo estudante de Direito tem que fazer estágio?

O MEC não obriga o estágio, mas toda faculdade de Direito tem que ter o Núcleo de Prática Jurídica, conhecido por NPJ. “Dentro dele tem diversas atividades, dentre as quais está o estágio, mas o estudante pode fazer um estágio por fora do NPJ”, comenta Crespo.

 

O especialista explica que o estágio é fundamental para futuro o profissional e, por esse motivo, a graduação em Direito ESPM foi estruturada para permitir que os estudantes possam estagiar sem prejudicar o aprendizado. “O curso é integral nos 3 primeiros anos e noturno no 4º e 5º anos para o aluno fazer estágio nos 4 últimos semestres”. Para facilitar ainda mais, a ESPM tem acordo de parceria com o escritório Demarest, que atua em mais de 20 áreas do Direito. “Todo ano teremos um novo escritório”, explica Crespo.

 

Outro diferencial da ESPM é o acesso dos estudantes à Base, a incubadora de negócios da universidade. Os alunos da graduação acompanham com os professores do curso o atendimento jurídico para os empreendedores inscritos nesse núcleo. “Preparamos o estudante para chegar mais capacitado para o estágio e estamos trabalhando para criar parcerias de vagas de estágio”, diz Crespo. “É uma espécie de fast track para os alunos. Eles estão tendo uma preparação corporativa muito intensa na ESPM.”

 

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