Hora de retomar os sonhos – mas sendo realistas

Ainda não sabemos quando tudo isso vai passar. Mas sabemos que vai. Ou, ao menos, que teremos de achar um novo “normal”. Com o tempo em ritmo de isolamento, cabem as horas para se dedicar a lamber as feridas e pensar em como recomeçar estudos, carreiras, relacionamentos e a vida que a pandemia colocou em compasso de espera

 

Se você quer, em cinco anos, se mudar para o Camboja e virar um plantador de arroz, não durma no ponto: tem de começar a aprender khmer (a língua local) e a plantar arroz…

 

Fazendo uma transposição para o que estamos vivendo: se você pretende retomar sua vida quando o isolamento passar, melhor já pensar DESDE JÁ no que vai fazer (e como).

 

Claro que muitas coisas não funcionarão mais como o faziam antes. Saídas e soluções conhecidas podem não mais funcionar. Eis o desafio: criar os novos jeitos de sonhar – e de realizar.

 

À parte os muito pessimistas (“o mundo acabou, nunca mais será o mesmo etc.”) e os muito otimistas (“não vejo a hora de tudo voltar a ser como antes”), a maior mudança está na necessidade de exercitarmos um talento que, até hoje, não era tão requisitado: o de sermos realistas.

 

Eu tenho um jeito bem pragmático de fazer isso: escrevo tudo, anoto os desafios, quais habilidades eu tenho para vencer – e quais não tenho. Isso me dá uma boa medida do esforço necessário para realizar o desafio.

 

Em um cenário no qual carreiras, estudos, relacionamentos e sonhos podem ter sido despedaçados (assim como vidas de pessoas próximas, queridas ou conhecidas), os quase três meses da pandemia entre nós foram um exercício cotidiano dos cinco estágios emocionais do luto, de Elisabeth Kubler-Ross: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

 

Eu ouso dizer que há um sexto – que vai ser primordial para seguirmos em frente: a “preparação”. Acredite: não saber para onde ir quando as coisas melhorarem vai ser igualmente devastador.

 

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