Rede de hamburguerias e influenciadora digital foram apontadas como marcas negativas durante a crise
O posicionamento de marcas e empresários durante a pandemia está refletindo diretamente na maneira que os consumidores enxergam seus negócios. E quem parece estar no caminho certo é a Magazine Luiza, empresa com melhor imagem durante a crise, segundo estudo da ESPM Rio. A pesquisa online teve a participação de 300 pessoas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília e foi realizada entre os dias 28 de abril e 1 de maio.
“O estudo mostrou que o isolamento social transferiu o consumo da rua para casa e a desaceleração do consumo gerou um nível de consciência maior”, disse Karine Karam, pesquisadora do think tank cRio ESPM. “O comportamento do consumidor está mais racional, alterando suas percepções sobre marcas, pessoas, sentimentos.”
Entre outras ações, a gigante varejista, comandada por Luiza Trajano, foi uma das idealizadoras do movimento ‘Não Demita!’, que incentiva empresários a preservarem empregos durante a pandemia. O Magalu também lançou uma plataforma para pequenas empresas e autônomos venderem seus produtos online.
Já a marca mais lembrada negativamente foi a Madero, rede de restaurantes fundada por Júnior Dursk. No início da pandemia, o empresário se envolveu em uma polêmica ao publicar um vídeo em que criticou o fechamento do comércio: “As consequências que vamos ter economicamente no futuro vão ser muito maiores do que as pessoas que vão morrer agora com o coronavírus”, afirmou Dursk.
Sem motivos para comemorar
A influenciadora Gabriela Pugliesi, que deu uma festinha com amigos durante a pandemia, também foi citada por alguns entrevistados como marca negativa. Além dos danos à imagem, a influencer perdeu patrocinadores após a quebra do isolamento.
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